
Criado em 2005 pela Kaiser Family Foundation em pesquisa dirigida pela Stanford University, o termo “Geração M” diz respeito aos jovens que fazem “tudo ao mesmo tempo agora”. Por trás disso, entende-se uma galera que põe em prática conceitos como “mobilização”, “multimídia” e “movimento”. São totalmente familiarizados com internet, mídias e redes sociais e utilizam essas ferramentas para promover suas ações.
Segundo informações do site Webinsider, o estudo Generation M mostra que a casa de um jovem estadunidense se transformou em um verdadeiro “QG de mídia”. Em média, um adolescente dos Estados Unidos possui duas televisões, três rádios, três tocadores de DVD, dois videogames e um computador.
Essa geração gasta quase seis horas e meia do dia usando mídia, sendo que durante este período estão expostos a mais de oito horas e meia de mensagens midiáticas. Isso porque, em 26% do tempo, os jovens usam duas ou mais mídias simultaneamente.
O caráter multitarefa de seus representantes e o contato constante com as mídias digitais vêm possibilitando atitudes positivas em relação ao mundo, outra preocupação marcante dessa geração – é aí que se insere a webcidadania, ou a mobilização de pessoas por meio da internet. A passividade, tão criticada nos adolescentes e jovens de décadas como 1980 e 1990, parece ter chegado ao fim.
A geração M comparece em peso em sites como o Cidade Democrática(www.cidadedemocratica.com.br), cujos objetivos são apontar problemas, propor soluções e buscar apoios para melhoria de suas cidades
Lançado oficialmente durante a Conferência Internacional de Redes Sociais (Cirs) em março de 2010, o Cidade Democrática conta com cerca de 1300 cidadãos. O portal contabiliza mais de 400 propostas e 350 problemas relacionados a transportes, meio ambiente, cultura, saúde, educação e outros temas.
Agentes de mudanças
Aos 20 anos, Henrique Parra é um autêntico representante da Geração M. Ele não para - divide seu tempo entre o voluntariado no Movimento Voto Consciente (votoconsciente.ning.com) e a mobilização do Cidade Democrática.
Entre suas conquistas, é possível destacar a Agenda Cidadã (www.cidadedemocratica.com.br/topico/310-agenda- cidada), documento que contêm 12 propostas de Jundiaí (SP), protocolado na Câmara Municipal e que, com apoio de parlamentares e ONGs, tem dado grandes resultados, como a construção de uma ciclovia e a convocação de uma audiência pública para discutir o plano diretor da cidade.
Bruno Barreto, também com 20 anos, é o criador do SAC- SP (sacsp.mamulti.com), um sistema de acompanhamento das reclamações feitas pelos cidadãos paulistanos ao Serviço de Atendimento ao Cidadão da prefeitura.
“A ideia para o site surgiu em um encontro do evento Transparência Hackday e, a partir daí, comecei a fiscalizar o trabalho da prefeitura usando a web”, conta.
Antenada (ou melhor dizendo, plugada), a geração M segue dando demonstrações de que está atenta e conhece seus direitos.
Na plataforma virtual do Cidade Democrática, o usuário encontra ferramentas que possibilitam que o internauta crie, por exemplo, uma reclamação sobre determinada parte da cidade, liste-a dentro do tema correspondente e divulgue-a para “ganhar uma mãozinha”.
“Acreditamos na colaboração como única forma de resolver os problemas que estão gritando aí no mundo. Temos que nos unir e trabalhar de forma colaborativa para as políticas públicas que queremos ver implementadas”, disse Rodrigo Bandeira, diretor do Instituto Seva, idealizador do Cidade Democrática. Para ampliar as ferramentas de webcidadania, Rodrigo adianta que pretende elaborar guias para a ação cidadã, incluindo comunicação, voluntariado, uso de vídeos e mensagem de celular para mobilizações e da internet para impactar questões sociais e ambientais.
Além disso, no Cidade Democrática, as discussões acontecem a partir da sociedade e vão amadurecendo até chegar aos gestores públicos e outros agentes com capacidade de decisão, investimento e intervenção.
Simone Nascimento e Rafael Lira
Segundo informações do site Webinsider, o estudo Generation M mostra que a casa de um jovem estadunidense se transformou em um verdadeiro “QG de mídia”. Em média, um adolescente dos Estados Unidos possui duas televisões, três rádios, três tocadores de DVD, dois videogames e um computador.
Essa geração gasta quase seis horas e meia do dia usando mídia, sendo que durante este período estão expostos a mais de oito horas e meia de mensagens midiáticas. Isso porque, em 26% do tempo, os jovens usam duas ou mais mídias simultaneamente.
O caráter multitarefa de seus representantes e o contato constante com as mídias digitais vêm possibilitando atitudes positivas em relação ao mundo, outra preocupação marcante dessa geração – é aí que se insere a webcidadania, ou a mobilização de pessoas por meio da internet. A passividade, tão criticada nos adolescentes e jovens de décadas como 1980 e 1990, parece ter chegado ao fim.
A geração M comparece em peso em sites como o Cidade Democrática(www.cidadedemocratica.com.br), cujos objetivos são apontar problemas, propor soluções e buscar apoios para melhoria de suas cidades
Lançado oficialmente durante a Conferência Internacional de Redes Sociais (Cirs) em março de 2010, o Cidade Democrática conta com cerca de 1300 cidadãos. O portal contabiliza mais de 400 propostas e 350 problemas relacionados a transportes, meio ambiente, cultura, saúde, educação e outros temas.
Agentes de mudanças
Aos 20 anos, Henrique Parra é um autêntico representante da Geração M. Ele não para - divide seu tempo entre o voluntariado no Movimento Voto Consciente (votoconsciente.ning.com) e a mobilização do Cidade Democrática.
Entre suas conquistas, é possível destacar a Agenda Cidadã (www.cidadedemocratica.com.br/topico/310-agenda- cidada), documento que contêm 12 propostas de Jundiaí (SP), protocolado na Câmara Municipal e que, com apoio de parlamentares e ONGs, tem dado grandes resultados, como a construção de uma ciclovia e a convocação de uma audiência pública para discutir o plano diretor da cidade.
Bruno Barreto, também com 20 anos, é o criador do SAC- SP (sacsp.mamulti.com), um sistema de acompanhamento das reclamações feitas pelos cidadãos paulistanos ao Serviço de Atendimento ao Cidadão da prefeitura.
“A ideia para o site surgiu em um encontro do evento Transparência Hackday e, a partir daí, comecei a fiscalizar o trabalho da prefeitura usando a web”, conta.
Antenada (ou melhor dizendo, plugada), a geração M segue dando demonstrações de que está atenta e conhece seus direitos.
Na plataforma virtual do Cidade Democrática, o usuário encontra ferramentas que possibilitam que o internauta crie, por exemplo, uma reclamação sobre determinada parte da cidade, liste-a dentro do tema correspondente e divulgue-a para “ganhar uma mãozinha”.
“Acreditamos na colaboração como única forma de resolver os problemas que estão gritando aí no mundo. Temos que nos unir e trabalhar de forma colaborativa para as políticas públicas que queremos ver implementadas”, disse Rodrigo Bandeira, diretor do Instituto Seva, idealizador do Cidade Democrática. Para ampliar as ferramentas de webcidadania, Rodrigo adianta que pretende elaborar guias para a ação cidadã, incluindo comunicação, voluntariado, uso de vídeos e mensagem de celular para mobilizações e da internet para impactar questões sociais e ambientais.
Além disso, no Cidade Democrática, as discussões acontecem a partir da sociedade e vão amadurecendo até chegar aos gestores públicos e outros agentes com capacidade de decisão, investimento e intervenção.
Simone Nascimento e Rafael Lira
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